Dualidade e Sìmbolos Esotéricos

As Suásticas e o Yantra

As suásticas são símbolos provenientes do hinduísmo, dos gregos e de várias religiões. Simbolizam a prosperidade, as energias positivas. Simbolizam a vitória do bem acima do mal e são utilizadas no festival de Diwali (o Festival das Luzes), na Índia. As pessoas usam roupas novas, fazem símbolos e desenhos no chão com areia colorida e flores, decoram tudo com velas, soltam fogos de artifício e celebram a vitória de Krishna sobre o demônio Narakasura.

 

Uma foto de Diwali, o ano novo hindu

 

Aqui neste vídeo uma linda suástica hindu sendo feita com flores para o festival de Diwali.

Uma foto de uma suástica do Diwali feita de areia.

 

Como fazer uma suástica de Rangoli para o festival de Diwali.

Infelizmente, uma delas ficou conhecida com o nazismo, com conotação negativa. Logo, utilizando uma paródia ao que Bono Vox fez com Helter Skelter dos Beatles em Rattle and Hum, ele disse, “Esta é uma canção que Charles Manson roubou dos Beatles. Nós estamos roubando de volta!!!!” Estamos roubando de volta o símbolo mais auspicioso do hinduísmo e trazendo a paz de volta.

 

 

Será que dá para perceber a semelhança entre a suástica girando e uma galáxia se movendo? Não seria um registro do nosso inconsciente estelar que nos fala sobre as forças cósmicas dentro de nós?

Pois as suásticas rodam desta maneira:

 

 

Aqui um vídeo que conta a história da suástica.

Este vídeo fala como um pesquisador alemão acreditou que a suástica seria um símbolo dos árias ou arianos. A verdade é que os que querem se dizer superiores vão querer tomar todos os símbolos de prosperidade e de boa sorte de todos os outros povos.

Um outro vídeo que fala sobre a suástica encontrada em objetos neolíticos, em potes de gregos, em chãos de sinagogas hebraicas, em cerâmica cristã, símbolos celtas, em templos budistas e hindus.

Vemos então a suástica nos dois sentidos explicada pelo Budismo Manji.

 

 

Suástica é uma palavra que tem origem no sânscrito “Svastika”, que quer dizer o mesmo que “Manji” em japonês, que significa harmonia entre os opostos. Ou seja, é o princípio do taoísmo.

A suástica que tem a rotação para o sentido anti-horário (nesta figura é a suástica azul, Ura Manji) é a suástica de Shiva, que fala sobre a energia Yin que seria o intelecto ou força, a claridade dos reinos de diamante no budismo. Shiva é no hinduísmo o deus destruidor dos nossos demônios internos, do nosso trabalho interior.

 

Ganesha e a suástica de Shiva, o símbolo auspicioso da prosperidade

 

A suástica que tem a rotação para o sentido horário (a suástica vermelha, Omote Manji) é a suástica de Buda, que fala sobre a energia Yang que seria a misericórdia infinita, o amor do Dharma que penetra todas as coisas. É com a ação da caridade e do amor que andamos pelo nosso Dharma (a libertação do carma).

 

Buda e a suástica da misericórdia infinita

 

Obviamente ao ler “Unicidade e Dualidade – Parte I“, entende-se que as pessoas que estão ainda nos instintos inferiores levadas pelo egoísmo e pelo orgulho terão as características negativas das energias Yin e Yang. Por isto os nazistas devem ter assumido o lado negativo da energia Yin. Eles estavam sugando as energias das pessoas porque estavam usando o cérebro reptiliano.

É interessante uma sugestão que encontrei de figura de união entre os dois símbolos das suásticas, resultando na figura do Yantra.

 

 

O que sugere a união dos opostos, a harmonia entre os opostos ou a dualidade gerando a unicidade do Yantra, que está em chacras acima do coronário e há pessoas que supõem que o Yantra (a representação visual dos mantras – a mandala) seria a representação oriental da Merkaba.

 

 

Yantra e Suástica

 

Shiva e o Yantra (a mandala atrás)

 

Budistas construindo uma mandala de areia (lembrar da semelhança com o Rangoli hindu)

 

A Estrela de Davi ou Hexagrama

Este símbolo levaria muito tempo para ser explicado em sua totalidade. Ele está presente não só na religião hebraica, é um símbolo universal presente em diversas culturas e religiões. Este vídeo mostra a suástica e a estrela de Davi num templo hindu.

Neste tópico apenas falarei sobre os elementos e o hexagrama. Como os símbolos de cada elemento (água, terra, fogo, ar e éter) se integram no símbolo do hexagrama ou Selo de Salomão ou Estrela de Davi.

 

 

Estes são os quatro elementos e o Éter.

 

 

O triângulo invertido com o risco em verde é o elemento terra.
O triângulo amarelo com o risco é o ar.
O triângulo invertido azul é água.
O triângulo laranja é o fogo.

A estrela inteira seria o éter.

O mistério da estrela de Davi pode ser o mesmo mistério do Yantra, que é o resultado das forças opostas contidas nos chacras (os cinco primeiros tem correspondência com os cinco elementos), obedecendo à geometria sagrada e a unicidade. O que seria o correspondente a abrir todos os chacras e conseguir chegar à Merkaba (que seria uma estrela de Davi em três dimensões).

 

O Pentagrama ou o Selo de Salomão

O pentagrama é um símbolo também universal. Com a ponta para a cima, é um símbolo de ascensão do homem, de proteção contra demônios e diz-se que Salomão tinha um em seu anel, conhecido como “Selo de Salomão”. Guarda em si os cinco elementos em diversas religiões e tipos de magia.

Medalha com o Selo de Salomão ao lado da Estrela de Davi
O Pentagrama de Agrippa
O Pentagrama da Wicca e os 5 Elementos
O Pentagrama na Medicina Chinesa e os 5 Elementos
“Jehua Supai” de Pablo Amaringo, xamã da ayahuasca

Perceber no canto direito da pintura de Pablo Amaringo um pentagrama saindo do chão com cores do arco-íris embaixo. Na explicação da pintura, o xamã está no centro e ele adquiriu uma forma sagrada diferente da que temos normalmente (quem sabe seria o corpo de luz). Ali também diz-se que este pentagrama é um símbolo de proteção.

O problema surgiu quando resolveram inverter o pentagrama e usar com a ponta para baixo. Usado deste jeito por escolas de magia negra, o pentagrama tende a atrair negatividade de todos os tipos. Ao ver a imagem do homem em ascensão de Agrippa, percebe-se que ao inverter e colocar o homem de cabeça para baixo, simboliza sua queda. Não colocarei imagens do pentagrama invertido porque este simboliza uma entidade sinistra.


Fonte: Planeta Azul Índigo
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