O Mecanismo do Amor

O Mecanismo Do Amor

Eu me sinto meio engraçado dizendo isso, mas eu gostaria de comentar sobre o mecanismo do amor, se eu puder. Não me lembro como costumava encarar o amor, digamos, uma década atrás. A verdade é que eu não sabia nada sobre o amor até os 68 anos.

Provavelmente, aceitei que não sabia nada sobre o amor, exceto que, se ele estivesse presente, era uma coisa boa, e se não, era uma coisa ruim – que precisava ser mascarada ou escondida. Avanço rápido para os dias de hoje, e agora tenho acesso ao meu coração, que antes estava fechado, e vejo o amor mais claramente agora.

Miguel disse que o amor está em toda parte para ser alcançado, mas também acredito que devemos buscá-lo especialmente em nosso próprio poço artesiano – nossos corações.

Nele, jorra como um tsunami interno de amor, preenchendo todos os cantos e recantos, e nos afogando em um Oceano de Amor. E depois, quando não se está mais nadando em êxtase, a porta permanece um pouco aberta, e ainda somos levantados por um fio ou uma onda desse amor divino, de dimensão superior.

Mas há certas características dele que eu gostaria de ter certeza que temos consciência. E as apresento como os filósofos chamam de postulados, como declarações do que considero verdade, e que disponibilizo para serem testadas.

Uma é que o amor nunca é estático. Ele deve fluir. Não podemos contê-lo ou restringi-lo de qualquer forma, ou ele simplesmente desaparecerá.

A segunda é que o amor deve fluir universalmente. Falamos sobre “amor universal”. Se não é universal, não é amor. O amor já é sempre por sua própria natureza, universal. Flui em todas as direções.

A terceira é que provamos o amor quando ele passa por nós rumo ao seu próximo destino. É por isso que tantas pessoas reviram os olhos quando sentem esse amor. É como ter uma pena passando pelo seu coração, mas dez vezes mais gentil. É arrebatador. E mantemos a memória disso para nos estimular.

A quarta é que seu próximo destino é alguém que está ciente dele. Pode fluir através de alguém que não está consciente, mas se tornará consciente … inconscientemente.

É preciso estar ciente do amor, bem-aventurança, paz, etc., para que floresçam. Descobri que é assim, repetidamente. Eu acho que pode ser da mesma forma com o cenário dimensional em que nos encontramos: ele vai depender do que estamos cientes.

Resumindo: o amor flui universalmente, mas não temos consciência dele. Ou estamos cientes dele, mas tentamos segurá-lo e ele desaparece.

Em vez disso, temos a abertura para chamar o amor em nossos corações, através de nossa inspiração e enviá-la ao mundo na expiração. E deleite-se com o amor que passa por nós.

 

Fonte: http://voyagesoflight.blogspot.com/
Tradutora e Editor: Juliana Pena Vogel e Marco Iorio Júnior


Fonte:
Trabalhadores da Luz
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